2.ª Conferência de Professores EspAciais - ESERO PT

   2.ª Conferência de Professores EspAciais - ESERO PT


A segunda edição desta conferência para professores de todos os níveis de escolaridade teve lugar nos dias 13 e 14 de novembro de 2015.

Além das sessões teóricas sobre temas relacionados com o estudo da Terra e do Espaço foram organizadas sessões práticas relacionadas com os curriculos, relevantes para a prática letiva.

Os professores foram convidados a apresentar os seus projectos educativos através de comunicações orais curtas, ou sob a forma de posters, ou sessões demonstrativas no átrio do Pavilhão do Conhecimento, onde decorreu a conferência.

Consulte o programa.

 

Datas importantes:


23 setembro
 Abertura de inscrições
23 outubro  Anúncio da lista de professores participantes e projetos selecionados para apresentação
12 novembro  Evento pré-conferência Para além da Terra, à conversa com o astronauta Jean-Jacques Favier
13 novembro   Noite dos Professores 2015 
13 e 14 novembro
 2.ª Conferência de Professores EspAciais - ESERO Portugal

Workshops:

Cada participante pode participar em dois workshops, que se realizaram no Sábado, dia 14 de novembro, às 11.30 e às 14.30.

 

 

 

1. Impressão Digital dos Astros
Filipe Pires, Planetário do Porto - Ciência Viva

Estudo da composição das atmosferas estelares com recurso a espectrómetros. Construção de um espectrómetro com um CD.

 

2. Criando FotoEsferas (Spirulina)
Ana Catarina Lopes, Agrupamento de Escolas Escultor Francisco dos Santos

Estudo prático da fotossíntese com recurso a cianobactérias: Spirulina e Scenedesmus. Adaptação da atividade Algas imobilizadas da Universidade de Reading apresentada no ESA Summer Workshop.

 

3. Fontes de Energia 
Eduardo Ferreira, NAV Portugal

Construção de um modelo funcional em papel de um gerador eólico. Material didáctico para o ensino de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática na sala de aula.

  4. Porque é que Marte é vermelho?
Amilton Moreira, ESERO PT

Atividade prática sobre observação de “Marte” com recurso a espectrómetros.

 

5. A Terra vista do Espaço - Deteção remota
Gonçalo Vieira, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território

Análise de imagens da Terra obtidas por satélite com recurso a software de livre acesso (QGIS).

 

6. Kepler na sala de aula
Adelina Machado, ESERO PT

As órbitas dos planetas explicadas com berlindes. Introdução às Leis de Kepler. Adaptação da atividade Marble-ous Ellipses da ESA Education.

Oradores:

Clara Cruz Niggebrugge, Agência Espacial Europeia

Recursos educativos da ESA Education

Alana Bartolini, Agência Espacial Europeia
João Pereira do Carmo, Agência Espacial Europeia

Ligação em direto à ESA

 


 

Astronauta Jean-Jacques Favier, Universidade Internacional Espacial (ISU) / Agência Espacial Francesa (CNES)
A Scientist in Space (inglês)

 

Eric Jurado, Agência Espacial Francesa (CNES)
Rosetta, Exploring a Comet (inglês)

 


 

Sónia Santos, European Maritime Safety Agency

Utilização de Tecnologia Espacial na deteção de descargas  poluentes por navios
Os Satélites de Observação da Terra oferecem uma visão única dos nossos oceanos, mares e costas. Permitem observar periodicamente zonas remotas, extensas áreas marítimas e monitorizar operações específicas. Nesta apresentação será discutida a importância de existirem "Olhos no céu". 

 


 

Nuno Santos, Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço / Universidade do Porto

À procura de outras Terras
A descoberta nos últimos 20 anos de centenas de planetas a orbitar outras estrelas mostrou-nos que os sistemas planetários são comuns no Universo. A procura de outras Terras tornou-se num dos temas mais quentes da astrofísica moderna, motivando o desenvolvimento de novos instrumentos e missões espaciais.
Mais ainda, a deteção de novos planetas cada vez mais parecidos com a nossa Terra abre enormes perspetivas de um dia podermos responder de forma positiva à pergunta "haverá vida noutros locais do Universo?". Nesta palestra vamos abordar o tema da procura de planetas em torno de outras estrelas, os chamados planetas extrassolares. Os princípios físicos mais usados pelos astrofísicos para detetar estes objetos serão descritos de forma simples. Vamos perceber como é que os astrofísicos "brincam" com a luz que nos chega das estrelas para detetar e caracterizar planetas distantes. Alguns exemplos dos resultados das pesquisas mais recentes serão igualmente mostrados. Finalmente, abordaremos o futuro deste excitante tema científico bem como a participação de Portugal nesta conquista.

 


 

Pedro Lacerda, Max Planck Institute for Solar System Research, Alemanha
O novo Sistema Solar
Descobertas resultantes de observações cada vez mais detalhadas têm dado origem a novas teorias que explicam não só a formação dos primeiros objetos do Sistema Solar, mas a sua evolução nos últimos 4,5 mil milhões de anos. Curiosamente, os resultados mais surpreendentes têm-nos chegado não dos planetas, mas dos objetos mais pequenos, dos quais Plutão é um dos príncipes. O que é certo é que o Sistema Solar, tal como o entendemos em 2015, é muito mais rico e interessante do que aquele que aprendi na escola. É este novo Sistema Solar que pretendo dar a conhecer nesta palestra.

 


 

Zita Martins, Imperial College London, Reino Unido
Astrobiologia: Origem e deteção de vida no nosso sistema solar
Duas das grandes questões da ciência atual incluem a origem da vida na Terra e a potencial existência de vida extraterrestre. Os blocos moleculares fundamentais para a vida podem ter sido formados na Terra (síntese na atmosfera e/ou geoquímica, e.g. em fontes hidrotermais) e/ou fora do nosso planeta, uma vez que a Terra foi bombardeada por cometas, asteroides e seus fragmentos entre 4,6 e 3,8 mil milhões de anos atrás. A vida poderá também ter surgido em outras partes do nosso sistema solar, incluindo Marte e algumas da luas geladas de Júpiter e Saturno (e.g. Europa e Encélado). Nesta palestra irá ser discutida a origem da vida na Terra, e como futuras missões espaciais irão detetar sinais de vida extraterrestre no nosso sistema solar.

 


 

José Afonso, Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço / Universidade de Lisboa
Luz, telescópios e o Universo
A compreensão da Luz é das maiores e mais espetaculares conquistas do ser humano. Baseados apenas em ínfimas quantidades de radiação e fazendo uso de telescópios, terrestres e espaciais, que são maravilhas da tecnologia, estamos a assistir a uma revolução no conhecimento do Universo. Visitaremos nesta apresentação as ferramentas usadas e os processos revelados nesta revolução.

 


 

Organização:

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