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À semelhança dos anos anteriores, os professores participantes tiveram acesso a palestras proferidas por cientistas e engenheiros portugueses ligados ao tema da Observação da Terra, assim como workshops práticos com diferentes atividades adaptadas para a sala de aula.
Esta conferência é certificada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua.
Consulte o Programa.
Veja aqui a galeria de fotos do evento.
Assista às palestras do evento.
 Nesta sessão serão dados os fundamentos da utilização pedagógica do Arduíno para sala de aula, apresentando-se algumas propostas práticas para serem replicadas com os alunos na sala de aula. (Aconselha-se os professores a trazerem os seus computadores). Estas atividades podem ser integradas nas atividades curriculares dos vários ciclos de acordo com os conhecimentos prévios dos alunos
Nesta sessão serão dados os fundamentos da utilização pedagógica do Arduíno para sala de aula, apresentando-se algumas propostas práticas para serem replicadas com os alunos na sala de aula. (Aconselha-se os professores a trazerem os seus computadores). Estas atividades podem ser integradas nas atividades curriculares dos vários ciclos de acordo com os conhecimentos prévios dos alunos
Vítor Fernandes • Ciência Viva
 Neste workshop apresentaremos atividades experimentais com luz, lentes e filtros, adaptadas para a sala de aula, com base no kit Photonics Explorer, desenvolvido no âmbito do Ano Internacional da Luz.
Neste workshop apresentaremos atividades experimentais com luz, lentes e filtros, adaptadas para a sala de aula, com base no kit Photonics Explorer, desenvolvido no âmbito do Ano Internacional da Luz.
Estas atividades integram-se nos conceitos curriculares desenvolvidos no 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário.
Gonçalo Figueira • Instituto Superior Técnico
 Serão apresentados dois modelos para detetar exoplanetas com os seguintes objetivos: (1)Compreender como podemos usar variações nas medições de brilho de uma estrela para detetar exoplanetas (trânsito de planetas); (2) Saber como fazer e interpretar um  registro de dados numa aplicação digital simples; (3) Fazer e interpretar gráficos de luminosidade ao longo do tempo.
Serão apresentados dois modelos para detetar exoplanetas com os seguintes objetivos: (1)Compreender como podemos usar variações nas medições de brilho de uma estrela para detetar exoplanetas (trânsito de planetas); (2) Saber como fazer e interpretar um  registro de dados numa aplicação digital simples; (3) Fazer e interpretar gráficos de luminosidade ao longo do tempo.
Domingo Escutia •ESERO Espanha
 Esta atividade destina-se a ser utilizada na sala de aula com o objetivo de os alunos reconhecerem a importância que a atmosfera, a biosfera, a hidrosfera e litosfera têm na morfologia da Terra e verificar a sua interligação. Utilizando imagens reais tiradas pelos astronautas além de promovermos o interesse pela investigação cientifica sobre o nosso planeta, este tipo de imagens podem ser utilizados para aprofundar os conhecimentos sobre a morfologia de outros planetas.
Esta atividade destina-se a ser utilizada na sala de aula com o objetivo de os alunos reconhecerem a importância que a atmosfera, a biosfera, a hidrosfera e litosfera têm na morfologia da Terra e verificar a sua interligação. Utilizando imagens reais tiradas pelos astronautas além de promovermos o interesse pela investigação cientifica sobre o nosso planeta, este tipo de imagens podem ser utilizados para aprofundar os conhecimentos sobre a morfologia de outros planetas.
Isabel Borges • Planetário Calouste Gulbenkian - Centro Ciência Viva
 Neste workshop é explicado o funcionamento de alguns satélites através da utilização de um espectrómetro de refletância. Serão apresentadas propostas de utilização que podem ser replicadas em sala de aula.
Neste workshop é explicado o funcionamento de alguns satélites através da utilização de um espectrómetro de refletância. Serão apresentadas propostas de utilização que podem ser replicadas em sala de aula.
Amilton Moreira • Ciência Viva
 Podem-se receber imagens de satélites meteorológicos num PC com um recetor rádio USB e software open-source. Para o efeito é necessário construir uma antena recetora, que foi concebida para utilizar material comum e ser de fácil construção em ambiente de sala de aula. Será proporcionado o suporte teórico para esta atividade e executados procedimentos de instalação e operação do software.
Podem-se receber imagens de satélites meteorológicos num PC com um recetor rádio USB e software open-source. Para o efeito é necessário construir uma antena recetora, que foi concebida para utilizar material comum e ser de fácil construção em ambiente de sala de aula. Será proporcionado o suporte teórico para esta atividade e executados procedimentos de instalação e operação do software.
Eduardo Ferreira • NAV
 Gonçalo Vieira • CEG/IGOT - Universidade de Lisboa
Gonçalo Vieira • CEG/IGOT - Universidade de Lisboa
Os satélites de observação da Terra são ferramentas de extrema utilidade para caraterizar e monitorizar a dinâmica dos remotos ambientes polares. Satélites como o Landsat-8 ou o Sentinel-2 estão a proporcionar grandes avanços nesta área, pois permitem obter várias imagens mensalmente e sem custos para o utilizador. Outros satélites de muito alta resolução, como o WorldView-3, permitem obter imagens extraordinárias, embora a sua utilização esteja ainda limitada pelo seu elevado custo, e pela escassa repetição temporal disponível. Nesta palestra, darei exemplos de trabalhos usando diferentes plataformas de observação da Terra, desde satélites, a drones, passando pelas técnicas de ground-truthing que permitem calibrar algoritmos de classificação do solo. Apresentarei exemplos de trabalhos realizados na Antártida, Svalbard e Baía de Hudson dedicados a estudar a geomorfologia, coberto vegetal, lagos de termocarso e a dinâmica da neve. Estes mostram bem a importância do trabalho de campo para o melhoramento da qualidade dos resultados do processamento das imagens de satélite e para o desenvolvimento do espírito crítico na análise dos mesmos.
 Ramiro Neves • Instituto Superior Técnico (60 min)
Ramiro Neves • Instituto Superior Técnico (60 min)
Na sessão será abordada a otimização da rega, combinando imagens e modelos matemáticos de infiltração da água e do crescimento das plantas.
 Representante da ESA Education
Representante da ESA Education
Apresentação dos conteúdos do departamento de Educação da ESA, Agência Espacial Europeia
 Cité de l´espace
Cité de l´espace
Esta ligação pretende visitar a nova exposição na Cité de lespace que explora a vida EXTRA-ordinária dos astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
 Cristina Fernandes • ESERO Portugal
Cristina Fernandes • ESERO Portugal
Serão apresentados os recursos e atividades direcionadas para os currículos assim como os cursos de formação e workshops para professores do projeto ESERO Portugal
 João Correia de Freitas • FCT – Univ. Nova Lisboa
João Correia de Freitas • FCT – Univ. Nova Lisboa
Cada vez mais se torna necessário preparar os nossos alunos para um futuro incerto, em que se esperam que sejam as competências a assegurar o seu futuro enquanto cidadãos. Compete-nos um olhar crítico sobre o que fazemos numa escola que se deseja de todos e para todos para assegurar uma verdadeira educação digital que estimule a criatividade e o sucesso. Serão referidas algumas sugestões e promovida a reflexão sobre a formação de professores e o papel das literacias digitais no currículo, neste tempo de um novo perfil do aluno para a escolaridade obrigatória e de uma aguardada flexibilização dos conteúdos curriculares a partir das respetivas aprendizagens essenciais. Conseguiremos conjuntamente construir uma educação digital de sucesso para todos? Creio que sim. Até porque, parafraseando o Prof Mariano Gago, "é uma ação que não pode falhar."
 Nuno Borges de Carvalho • Professor catedrático da Universidade de Aveiro
Nuno Borges de Carvalho • Professor catedrático da Universidade de Aveiro
Nesta breve intervenção discutir-se-á o novo paradigma da internet of Space, o que se chama também de novo espaço, e apresentar-se-ão os novos desenvolvimentos tecnológicos, que nos permitirão criar uma verdadeira rede de comunicações no espaço.
 Ana Martins • Universidade dos Açores
Ana Martins • Universidade dos Açores
A aplicação de tecnologias espaciais ao estudo dos Oceanos é relativamente recente (cerca de 40 anos) pelo que existe atualmente, ainda algum desconhecimento sobre as potencialidades dos satélites para o avanço do conhecimento do clima e oceanos. Nesse sentido, esta palestra pretende resumir algumas das características dos atuais sensores a bordo de satélites de Observação da Terra (OT), ilustrando as suas potencialidades não só para as Ciências da Terra, mas também para novos mercados e utilizadores em várias áreas quer do setor comercial, público e/ou privado.
 Daniel Folha • Planetário do Porto - Centro Ciência Viva / Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Daniel Folha • Planetário do Porto - Centro Ciência Viva / Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
Há 25 anos foram descobertos os primeiros planetas a orbitar uma estrela que não o Sol. Hoje o número de exoplanetas, ou planetas extrassolares, detetados vai a caminho dos quatro milhares, distribuídos por mais 2700 sistemas planetários. Serão discutidos os métodos de deteção de exoplanetas com ênfase nos que mais têm contribuído para a descobertas de novos mundos. Exploraremos as propriedades das suas órbitas bem como dos sistemas planetários já encontrados, como são diferentes do Sistema Solar e como se terão formado. Veremos como se determinam características físicas fundamentais dos planetas extrassolares e como se espera poder vir a analisar se neles existem condições para a existência de vida tal como a conhecemos na Terra.
 Rui Agostinho • Observatório Astronómico de Lisboa/FCUL
Rui Agostinho • Observatório Astronómico de Lisboa/FCUL
O OAL foi criado em 1863 para prosseguir o estudo da "nova astronomia sideral”, devido à qualidade dos instrumentos com que foi equipado, além da sua localização privilegiada.
A visita explora o enquadramento do OAL na história portuguesa e na astronomia mundial da época: cientificamente o que se desvendava no cosmos, que telescópios e tecnologias se usavam para observar, para medir e manter o Tempo, com que meios de cálculo se apetrecharam. Mostram-se as invenções únicas aí desenvolvidas e todos os aparelhos e salas que fazem do OAL, atualmente, o melhor património mundial da astrometria do séc. XIX. Será relatado o trabalho de excelência aí realizado e as contribuições para a astronomia mundial.
| Gonçalo Vieira - CEG/IGOT - Universidade de Lisboa A deteção remota e a dinâmica do permafrost polar: satélites, drones e a realidade do terreno | Ramiro Neves - instituto Superior Técnico Utilização das imagens de satélite na gestão da rega | 
| João Correia de Freitas - Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Educação digital e ambientes inovadores nas escolas de hoje | Nuno Borges de Carvalho - Universidade de Aveiro Internet of Space - Um novo paradigma para as constelações de satélites | 
| Ana Martins - Universidade dos Açores Utilização de tecnologias espaciais no estudo dos Oceanos | 

Dário Cruz