Os microssatélites voltaram ao Alentejo, que desta vez deu lugar aos mais novos! Por outras palavras, a final da 2.ª edição do CanSat Júnior, referente ao ano letivo 2021/2022, decorreu na Escola Básica André de Resende, em Évora.
No dia 25 de Junho, a final da competição contou com cerca de 80 alunos e professores do 3.º ciclo do ensino básico... e os seus CanSats. Os vencedores foram os TugaSpace, do Agrupamento de Escolas da Lousã.
Em breve publicaremos fotos e vídeos da final. Entretanto, veja aqui o programa do evento, conheça o júri e saiba mais detalhes sobre esta competição.
Os vencedores
Os grandes vencedores desta edição foram os alunos da equipa TugaSpace, do Agrupamento de Escolas da Lousã. A equipa é formada pelos alunos Afonso Teixeira, Bella Boothman, Cândida Cabecinha, Inês Gaspar, José Eduardo e Mariana Veríssimo, e foram orientados pelo professor Miguel Matos. Na fotografia estão acompanhados pelos membros do júri:
O 2.º lugar foi para a equipa dos CanSatos, do Colégio Santa Maria, em Lisboa, formada por alunos do 7.º, 8.º e 9.º ano. O último lugar do pódio foi repartido por duas equipas: as RibaSatSTAR, do Externato Ribadouro, no Porto (9.º ano); e pelos GulbenkianSats, do Conservatório com o mesmo nome em Braga.
Sobre o CanSat Jr
Esta competição desafia os alunos do ensino básico de todo o país a lançarem os CanSats que construíram nas suas escolas, sob a orientação dos seus professores.
Cada CanSat é um modelo funcional de um microssatélite, cujo sistema base – antena, bateria e sensores – terá de estar integrado no volume equivalente ao de uma lata de refrigerante (“can”, em inglês). Cada equipa é desafiada a lançar o seu CanSat, que deve executar uma missão científica, comunicar os dados a um computador no solo e aterrar de forma segura. A missão inclui também a análise dos dados recolhidos.
Este projeto escolar do ESERO Portugal conta com a parceria da Ciência Viva e com o apoio da Agência Espacial Portuguesa - Portugal Space. O CanSat Jr tem como principal objetivo motivar os alunos que ainda não ingressaram no ensino secundário a participar num projeto espacial “real” em pequena escala ao longo de quase todo um ano letivo.
A 2.ª final da competição
Nesta edição do concurso participaram aproximadamente 80 alunos e professores. No total, foram 11 equipas formadas por alunos do 3.º ciclo do ensino básico, oriundos de todos os pontos do País, com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos. Os CanSats foram lançados a uma altura de 50 metros, a partir de um balão meteorológico. Consulte aqui o programa da final deste ano.
O júri que avaliou os projetos foi composto por:
Rui Agostinho, o presidente do júri: professor auxiliar do departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço;
Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa;
Duarte Cota, coordenador do Núcleo de Programação e Robótica da Escola de Novas Tecnologias dos Açores – ENTA – e vencedor, enquanto professor, da final internacional do CanSat Portugal;
Pedro Ferreira, diretor do Gabinete de Apoio ao Conselho de Administração da ANACOM;
Patrícia Nogueira, técnica da Área da União Europeia da ANACOM;
Ana Noronha, diretora executiva da Ciência Viva.
Esta edição teve o apoio da Câmara Municipal de Évora, dos Serviços da Proteção Civil e da Escola Básica André de Resende.
Porquê um CanSat Jr?
A participação de estudantes tão jovens numa competição com este nível de exigência dá-lhes a oportunidade de adquirirem experiência prática a trabalhar numa missão que tem uma forte componente científica e tecnológica. O CanSat Jr fomenta no alunos um espírito empreendedor e obriga-os a trabalhar em equipa, o que é muito importante nestas idades. O facto de se tratar de uma missão espacial torna este desafio ainda mais cativante. Para além disso, serve também como preparação para uma eventual participação futura no CanSat Portugal.