Existem diferentes abordagens possíveis para avaliar a qualidade da água de águas interiores, em lagos e albufeiras, nomeadamente técnicas de detecção in situ e remota. As medições in situ são apenas representativas das condições locais, mas combinadas com dados de detecção remota de satélite, os resultados podem ser estendidos espacialmente de forma a controlar e monitorizar grandes lagos e reservatórios. Por outro lado, a detecção remota por satélite depende do uso da observação in situ para o desenvolvimento de algoritmos precisos. Esta técnica é útil para estimar parâmetros que apresentam alguma assinatura espectral e pode ser explorada com o uso de instrumentos multiespectrais. No caso da qualidade das águas interiores, existem alguns pigmentos e parâmetros que podem ser avaliados através de dados multiespectrais, nomeadamente concentração de clorofila a, densidade de cianobactérias, turbidez, coeficiente de atenuação e profundidade de secchi. O Instituto de Ciências da Terra (ICT), anterior Centro Geofísico de Évora (CGE), tem mais de 15 anos de experiência na monitorização da qualidade das águas superficiais da albufeira do Alqueva. É apresentada uma visão geral dos resultados obtidos com instrumentos multiespectrais a bordo de diferentes satélites, particularmente as missões Envisat e Copernicus.
Instituição: Universidade de Évora
Investigador(a): Miguel Potes
Disponibilidade Geográfica: Concelho de Évora
Datas:
04-10-2022 - Presencial - Inscrições Encerradas
06-10-2022 - Presencial - Inscrições Encerradas
10-10-2022 - Presencial - Inscrições Encerradas